"Louzeiro e Carneiro colocam muito bem a aventura humana representada em Olho por olho através das prostitutas Paula (Beth Goulart) e Dinorah (Cláudia Celeste). Para ambos, a prostituição é um mundo de tristeza, mas coberto de lantejoulas, habitado por pessoas que adoram a noite, os homens, as relações intensas e têm a despreocupação com o cotidiano.

Em termos comparativos, Olho por olho apresenta uma vertente mais suave que Corpo santo (ficção e fantasia) e outra mais radical e dura, que procura mostrar a corrupção brasileira em instâncias amplas, chegando perto das origens, enquanto Corpo santo trabalhava com o reflexo da corrupção.

De acordo com o autor José Louzeiro, a novela vai abordar a psicologia do brasileiro. O esquema proposto é muita ação, intensidade, intriga e suspense, onde ora o público é conivente, ora é cúmplice, ou ainda, vítima das próprias tramas. É uma novela heterogênea, com uma dose de besteirol; mas com o mínimo de bobagens, e, principalmente, sem excesso de sentimentalismo."